Coreia do Norte noticia lei marcial na Coreia do Sul com 8 dias de atraso: 'Ditadura fascista'; VÍDEO

  • 12/12/2024
(Foto: Reprodução)
Boletim da TV estatal chamou o presidente sul-coreano de 'fantoche' que jogou país no 'caos'. Emissora deixou claro que lei foi revogada após ação da Assembleia Nacional. Coreia do Norte noticia lei marcial na Coreia do Sul com uma semana de atraso A TV estatal da Coreia do Norte fez um boletim de notícias sobre a lei marcial da Coreia do Sul com 8 dias de atraso, nesta terça-feira (11). A emissora classificou o ocorrido como "caos" e chamou o Sul de "ditadura fascista". Assista acima. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Yoon decretou uma lei marcial na Coreia do Sul no dia 3 de dezembro. Naquele dia, o presidente argumentou que queria "limpar" o país de aliados da Coreia do Norte. A medida visava fechar a Assembleia Nacional e restringir direitos civis. Em um boletim de notícias, a emissora estatal da Coreia do Norte afirmou que o presidente "fantoche" Yoon Suk Yeol decretou a medida de forma inesperada, chocando os sul-coreanos. "O fantoche Yoon Suk Yeol, que já enfrentava uma grave crise de governança e impeachment, declarou lei marcial de forma inesperada e liberou as armas da ditadura fascista contra o povo", disse a apresentadora. "Este incidente chocante jogou toda a terra fantoche da Coreia do Sul no caos." A Coreia do Norte costuma chamar o Sul de "fantoche", numa tentativa de afirmar que o país é controlado pelos Estados Unidos e aliados do Ocidente. O boletim de notícias norte-coreano também deixou claro que a lei marcial havia sido revogada em menos de seis horas, após uma sessão emergencial da Assembleia Nacional. LEIA TAMBÉM Impressões digitais na cena do assassinato de CEO em NY correspondem às de Luigi Mangione Homem finge a própria morte nos EUA para recomeçar vida do zero, mas volta arrependido VÍDEO: Tubarão pula para dentro de barco de pescadores na Coreia do Sul A lei marcial Uma pessoa assiste à transmissão do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol fazendo um pronunciamento à nação, em uma estação ferroviária em Seul, Coreia do Sul Kim Soo-hyeon/Reuters O presidente da Coreia do Sul pegou o país de surpresa ao anunciar que estava decretando uma lei marcial, no dia 3 de dezembro. A medida gerou uma série de reações negativas e protestos. Ao anunciar a lei marcial, o presidente Yoon fez críticas à oposição. "Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas", disse. O decreto veio em um contexto de baixa aprovação do presidente e de trocas de farpas com a Assembleia Nacional, que é controlada por deputados da oposição. Veja a seguir um resumo do que aconteceu: Com a aplicação da lei, todas as atividades políticas, incluindo manifestações, foram proibidas. O acesso à Assembleia Nacional foi fechado, e forças especiais da polícia foram enviadas para conter manifestantes. A imprensa também passou a ser controlada pelo governo. A oposição acusou o presidente de estar usando o conflito com a Coreia do Norte para controlar a Assembleia Nacional. Atualmente, a grande maioria dos parlamentares se opõe ao governo de Yoon. Mesmo com a Assembleia fechada, os deputados conseguiram entrar no edifício e fizeram uma sessão de emergência na qual declararam a lei marcial inválida. A medida do presidente também causou reações negativas dentro do próprio governo. Milhares de sul-coreanos foram às ruas para uma manifestação contra a medida. Yoon anunciou que iria revogar a lei após a votação dos deputados. Dias depois, o presidente acabou sendo alvo de um pedido de impeachment, que foi rejeitado na Assembleia Nacional. Na terça-feira (10), o gabinete do presidente foi alvo de uma operação policial sobre a lei marcial. Yoon passou a ser investigado criminalmente por insurreição. Já o ex-ministro da Defesa, apontando como mentor do decreto, foi preso. VÍDEOS: mais assistidos do g1

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/12/12/coreia-do-norte-noticia-lei-marcial-na-coreia-do-sul-com-8-dias-de-atraso-ditadura-fascista-video.ghtml


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